Conselho Nacional de Representantes Extraordinário

7 de Janeiro, 2025 | Chefia Regional
Decorreu nos dias 4 e 5 de janeiro, em Fátima, o Conselho Nacional de Representantes Extraordinário, com a presença de 206 conselheiros. Entre eles, dez da Região de Santarém, contando com o executivo da Junta Regional, dois dos três representantes regionais eleitos e o presidente do conselho fiscal e jurisdicional regional.

O dia iniciou-se com a oração da manhã e algumas breves intervenções antes da ordem do dia. Este momento foi marcado pelo elogio à junta central pelo valor e qualidade da atividade UNO; pela referência à importância de adotar com seriedade este trabalho de revisão dos regulamentos; e ainda pela homenagem realizada ao falecido dirigente Américo Alves Petim, tendo-se cantado, de pé, a oração do escuta, como sugerido pelo chefe nacional.

Deu-se seguimento, ao longo do dia de sábado, à revisão do Regulamento dos DMF-Depósitos de Material e Fardamento. Este, que seria o segundo ponto da ordem de trabalhos, passou para primeiro lugar, após proposta que foi apresentada pela Região de Braga e votada por todos os presentes. Após a aprovação na generalidade, procedeu-se à discussão e votação de cerca de 25 propostas de alteração. Ao final da tarde, o Regulamento, incorporando já as alterações aprovadas, foi então aprovado na globalidade, com 166 votos favoráveis.

O dia terminou com a celebração da eucaristia, presidida pelo assistente nacional, onde se celebrou a Epifania do Senhor. Na homilia, o Pe. Daniel Nascimento, interrogou que dons tem cada um para oferecer ao Menino Jesus, que tesouros tem cada um, que podem ser postos ao serviço. Os magos vindos do Oriente guiaram-se pelas escrituras, mas também pela estrela, sendo necessário, tanto saber escutar a palavra de Deus como estar atentos à realidade da natureza, referiu. Terminou, referenciando a figura de Herodes, que deve ser sinal de alerta, para o poder que se tem dos cargos que se desempenha, para que seja vivido como serviço e entrega, e não como proveito próprio e de forma egocêntrica. Deixou a todos ainda, o desafio final de se poder seguir sempre a estrela que Deus coloca na vida de cada um.

A manhã de domingo começou pelas 9h com a alteração ao artigo 30º do Regulamento Geral do CNE, ficando agora na redação do texto, mais clara a possibilidade de diáconos desempenharem a função de assistentes de agrupamento. Procedeu-se depois rapidamente à proposta do Regulamento de Distinções e Disciplina, que depois de apresentado sucintamente e ser alvo de diversas intervenções, foi aprovado na generalidade com 158 votos a favor.

Logo de seguida, João Armando, presidente da mesa dos conselhos nacionais, suspendeu os trabalhos, que serão retomados no próximo Conselho Nacional de Representantes Ordinário, já agendado para os dias 8 e 9 de março na cidade do Porto.

Os conselhos nacionais, como qualquer conselho do CNE, são sempre oportunidade de crescimento pessoal e coletivo. São o sítio para se criticar e fazer crescer o escutismo que ambicionamos. É um direito, mas acima de tudo um dever de cada escuteiro e dirigente, participar nos conselhos onde tem assento e onde se decide a vida da associação, com respeito e foco na colaboração.

Texto: Equipa Regional da Comunicação
Fotografias: Equipa Regional da Comunicação

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